pequeno caminho
pequeno sabotar
pequeno mundo
pequeno ritual
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dar a ver aquilo que sentimos...
dar a ver aquilo que sinto...
dar a ver aquilo que quero...
dar a ver aquilo que vejo...
dar a ver aquilo que cheiro...
dar a ver aquilo que ouço...
dar a ver aquilo que desejo...
esse livro é ótimo. Arte Educadores, por favor, usem
A arte salva vida
o
dia
não
tem
nada
demais,
sabe?!
(você que pensa)
vai rolar textão, aguenta... | vai rolar textão, aguenta... | vai rolar textão, aguenta...
então, na escola só rola isso aê. Manx, a galera passa o dia inteiro escutando funk. O professor de dança chega na escola querendo ensinar Contiporândio/Balleti. Bee, não vai rolar.
QUEM DISSE QUE FUNK É RUIM? Certamente, essa pessoa não vive na periferia do séc XXI.
Manx, os meninos arrasam. Se liga no lance do improvisação, não é coreografado não, é sentindo o ritmo (ou como eles falam, o pancadão) da música.
As letras são uma merda, tb acho, mas pensemos juntos. Que mulher é essa? Que realidade é essa? Por que escutam e produzem a partir desse repertório musical? Não posso responder, mas exstem intervenções sociais imbricadas nesse bagulho aê, se liguem.
Penso que um bom professor de dança precisa ser um bom professor arte-educador, focar no contexto, para tentar ampliar essa realidade. Como agregar valores? Em vez de massacrar o que a galera do rolê faz e gosta, chega junto pô. Soma com eles, escuta, para de ser otário.
Como pensar numa composição contemporânea a partir das experiência de corpo que os alunos possuem? Como ampliar as possibilidades de corpo de alguém que já dança e mora na periferia? Como a dança pode se transformar numa ferramenta de aproximação da galera?
Como? Como? Penso que dar certo. Vamos tentar conciliar, antes de chegar na porrada rs.
Atualmente estou numa escola com essa realidade... tem dado certo, viu?! Trabalhoso sempre será.
Se jogan, bee!
DANÇA
necessidades básicas:
roçar, beijar e chupar
Macunaíma
encruzilhada
encruzilhada
encruzilhada
encruzilhada
encruzilhada
UFC duma figa...
Agora o lance é segurar a onda.
Passar um ano sofrendo com a ausência de grana.
Condições mínimas de moradia. A UFC não subsidia seus acadêmicos.
E não sou o único sofrendo com isso.
Falar de qualidade do ensino superior, pois eu digo: Essa questão possui interferências exponenciais.
amu demais essa sapata lhinda
FETICHE
A razão, ultimamente, parece estar em vigor, obriga o corpo a bloquear as sensações. Deixar-se levar pelas situações é algo quase que inibido. Causa dor, estranhamento tudo isso.
que comecem os jogos
tentam alargar o tempo, esticar a pele dos minutos, expandir o intestinos dos segundos. É tudo mentira, ninguém tá indo para lugar nenhum. Tá tudo imerso num lamaçal insuportável de mesquinhez. A galera não sabe de onde veio. Desse jeito nunca saberão para onde vão. Eu mesmo não sei. Não nego, tô perdido nessa tentativa constante de sobrevivência. Mas, não tá fácil. Sacos cheio de tempo perdido. A luz passa é longe. Caralho, estamos nos perdendo? Estamos perdido?
Espero que tenhamos jeito
À procura...
Quem souber
De mais barato
Diga-me
Obg!
era até o chão
ela dançava
até o chão
o chão
até quando
ela quando
quando ela
quiser
não basta querer
tem que demonstrar querências
aprendendo sobre
era até o chão
ela dançava
até o chão
o chão
até quando
ela quando
quando ela
quiser
penso em ser alguém melhor
mas "melhor" é o que
qual referência de melhor
construir questionamentos a partir de qual filosofia
as concepções de dor, exagero, desespero
bem como de necessidade
tão tudo misturado
sabe
a dor rasga a pela
mas o intestino as vezes precisa de mais
de mais dor
é na dor que tudo se transforma
pedaço de si, dos outros
pedaço palavra gostosa
de dizer
dizer o que
para quem
não vou mentir
compreendo
quem
no súbito de consciência
queira
a
vida
diminuir
sufocar
compreendo
é fácil compreender
se vc não compreende
o problema
tá onde
em vc
mentira
a vida é mentirosa
sim ela mente
Subúrbio - palavra que define todas as sensações que, não necessariamente, estão bem configuradas, tampouco definidas os seus espaços e suas repercussões. Há emoções que agem no campo do indeterminado. Meu peito faz-se mediante um subúrbio, escondendo-se no interior, no sentido mais escorregadio da palavra. As questões mais intensas estão tão dentro, que parecem ter um mundo inteiro no subúrbio do meu corpo. O subúrbio dos meus escuros. Minha vontade de esconder aquilo que é simplesmente minha nudez, vestida de vergonha, pudor e fragilidade. Não quero definir nada, somente, nada, mas mergulho nesse subúrbio na tentativa de compreender minimamente, como essa máquina escorregadia funciona, como opera no campo das ilusões, e como tais vislumbres interferem na vida material e concreta. Que cotidiano é esse?. Penso que a única tentativa é modificar o meu mundo, aquele ao meu redor, com minhas ações, com minhas escolhas, até com minhas negações. Pensar na possibilidade de perceber o belo em todas as circunstâncias , aguçando minha escuta e possibilitando a vida em comunidade.